Motoristas do transporte público de Foz do Iguaçu estão em conversas e negociações com a empresa detentora da concessão, Santa Clara e o Foztrans e podem anunciar greve nas próximas horas. A categoria briga, segundo o sindicato, pelos direitos da reposição salarial com base na inflação dos últimos 12 meses e o restante que não foi pago desde 2019, além de outras demandas.
São 2,24% de ajuste que est]ao represados desde 2019, e de acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dilto Vitorassi, ainda na pandemia ficaram para trás. “Somados a esse, a reposição que estamos reivindicando apenas sobre a inflação deste ano que é de 3,96% dos últimos 12 meses, com a de 2019 dão 6,2% de reposição na folha. Na verdade estamos pedindo que se aplique o valor e o termo aditivo de2019/2020, com reposição da inflação de 2019 para cá. Queremos apenas o que tínhamos antes da pandemia”, disse Vitorassi afirmando também que a empresa não estaria concordando em readequar e pagar esses atrasados.
Em contrapartida, informações dão conta que algumas exigências feitas pelos trabalhadores não seria possível de aplicar. O município estaria disposto a corrigir as perdas dos salários, mas, o sindicato estaria pedindo muitas coisas além disso, algumas coisas não teriam como ser atendidas por não ser possível mensurar as despesas mensais e poder colocar na planilha de apuração dos custos.
O valor dos salários é fixo na planilha, sendo alterado só na ocasião de correção. Já o sindicato pede cesta para as mulheres em licença maternidade, esse custo seria pequeno e não afetaria em nada no custo do km rodado, no entanto o Foztrans por exemplo, não consegue colocar na planilha de fechamento mensal para repassar para a empresa.
Segundo informações, nesta segunda de manhã os representantes da empresa e o sindicato estão reunidos para as negociações junto ao Ministério do Trabalho para tentarem um acordo. A empresa Santa Clara vai se manifestar após a reunião de conciliação.