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Além da greve que vem, cidadão vai pagar mais caro a passagem de ônibus

Publicado no Diário Oficial do Municipio, o prefeito Chico autorizou o aumento de R$ 0,50 no cartão. Greve também poderá acontecer a partir do dia 7

01/05/2024 às 12h17
Por: JNT NEWS
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O prefeito Chico Brasileiro com uma canetada aumentou o preço da passagem de ônibus em Foz do Iguaçu na véspera de feriado do trabalhador. O aumento de R$ 0,50, eleva a tarifa para R$ 5,00 ao pagamento com o Cartão Único. Este reajuste é de 11%.

Nesta quinta-feira, 2, o cidadão e o empresário iguaçuense já começa a pagar a conta conforme o Decreto n.º 32.494/2024, assinado pelo prefeito Chico (PSD). O aumento anterior havia sido em junho de 2022. Lembrando que o modelo atual de transporte foi escolhido pela administração, subsidiando mensalmente a empresa Santa Clara que opera o serviço.

A chamada passagem “paga a bordo”, com o passageiro embarcado, segue a R$ 5. Esse pagamento poder ser, conforme o Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans), com dinheiro ou cartão de crédito e débito.

A empresa Santa Clara assumiu a operação em março de 2022, depois que a prefeitura extinguiu o contrato que vigorava com o antigo consórcio, no ano anterior.

Essa medida foi parar nos tribunais. Recentemente, no fim de março, o TJ Paraná manteve a decisão proferida na primeira instância e anulou o decreto de caducidade do contrato do transporte coletivo em Foz do Iguaçu. Essa manobra toda, poderá custar aos cofres públicos um prejuízo de mais de R$ 100 milhões com multas e indenizações ao antigo consórcio.

Greve está confirmada pelo voto dos trabalhadores

Como se não bastasse, em votação ainda na terça feira, 30, os trabalhadores decidiram que entrarão em greve a partir do dia 7 de maio. Com 179 votos a favor, optaram pela greve na semana que vem.

A categoria briga, segundo o sindicato, pelos direitos da reposição salarial com base na inflação dos últimos 12 meses e o restante que não foi pago desde 2019, além de outras demandas.

São 2,24% de ajuste que estão represados desde 2019, e de acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dilto Vitorassi, ainda na pandemia ficaram para trás. “Somados a esse, a reposição que estamos reivindicando apenas sobre a inflação deste ano que é de 3,96% dos últimos 12 meses, com a de 2019 dão 6,2% de reposição na folha. Na verdade estamos pedindo que se aplique o valor e o termo aditivo de2019/2020, com reposição da inflação de 2019 para cá. Queremos apenas o que tínhamos antes da pandemia”, disse Vitorassi afirmando também que a empresa não estaria concordando em readequar e pagar esses atrasados.

Uma audiência de mediação aconteceu na segunda feira 29, porém a empresa ofereceu apenas 5% de reajuste a categoria que foi refutada pelo sindicato e trabalhadores.

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