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“Bens Digitais Públicos” é tema do 6º Hackathon Latinoware; inscrições estão abertas e premiação será em dinheiro

Evento volta a ser realizado no Itaipu Parquetec e acontece entre os dias 27 e 29 de novembro, durante o Festival Iguassu Inova

22/11/2024 às 12h16
Por: nelio
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Assessoria
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A 6ª edição do Hackathon Latinoware, concurso cultural promovido pelo Itaipu Parquetec com a organização da Comnaction Inteligência Social & Digital e apoio da equipe da Incubadora Santos Dumont, está com inscrições abertas.

As equipes interessadas podem se inscrever até o dia 28 de novembro. “O 6º Hackathon Latinoware será uma jornada de inovação para estudantes e profissionais de diferentes áreas aprenderem um tema relevante de alto impacto social: Bens Digitais Públicos. Será uma grande oportunidade dos participantes colocarem suas habilidades em prática, adquirirem conhecimento e terem contato com mentoria qualificada de alto nível, além é claro de competir por premiações”, afirma o representante da Comnaction Inteligência Social & Digital, Fernando Tomé.

Bens Digitais Públicos

O Hackathon tem como objetivo reunir desenvolvedores, designers, empreendedores e entusiastas da tecnologia para resolver desafios reais relacionados a temas como inovação, sustentabilidade, segurança digital e transformação digital, criando soluções inovadoras que possam impactar a sociedade. Este ano a competição vai incentivar a ideação e criação de “Bens Públicos Digitais” com potencial para contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. O objetivo é promover o uso do open-source para construir um futuro digital inclusivo, garantindo direitos para crianças e gerações futuras.

Os Bens Públicos Digitais abrangem software de código aberto, dados abertos, padrões e conteúdos acessíveis, todos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Fernando Tomé ressalta a importância da participação da juventude na busca por essas soluções. “O tema foi uma escolha baseada em uma tecnologia que o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF está apresentando para o Brasil. É fundamental a participação de jovens em todas as instâncias da sociedade, principalmente nos segmentos que mais impactam no presente e futuro deles. O nosso objetivo nesse Hackathon é mobilizar e engajar a juventude como autores de soluções de impacto para nossa sociedade”, enfatiza.

Inscrição e programação

As inscrições para o Hackathon estão abertas e podem ser feitas até o dia 28 de novembro pelo link https://bit.ly/6oHackaLatinoware por meio do preenchimento de todos os campos tidos como obrigatórios no formulário eletrônico. Podem efetuar a inscrição pessoas físicas e com idade a partir de 15 anos. A inscrição é individual e os participantes competirão formando equipes de duas a cinco pessoas. Além da inscrição via formulário, até dia 28 de novembro, os inscritos precisam confirmar sua participação comparecendo no Itaipu Parquetec, local do evento.

Durante o Latinoware também é possível realizar a inscrição e tirar dúvidas no local do evento. No dia 27, o período reservado para isso é das 14h às 17h. No dia 28, das 10h às 14h, também é possível realizar a inscrição. Logo depois disso acontece a abertura oficial do 6º Hackathon Latinoware, apresentação do tema, rodadas de mentoria e das 17h30 às 18h o Check Point 1.

No dia 29, a programação começa às 10h, com a terceira rodada de mentorias, na sequência acontece a mentoria de pitch, o Check Point 2, com a submissão dos projetos, apresentação para a banca de avaliação e às 15h30 acontece o anúncio das equipes campeãs.

Premiação

Os três projetos melhor avaliados serão premiados. A avaliação e pontuação serão baseadas nos seguintes critérios: aderência a um ou mais objetivos de desenvolvimento sustentável; impacto social; escalabilidade; inovação e execução.

A equipe classificada em primeiro lugar receberá R$5.000,00, valor a ser dividido igualmente entre seus integrantes. A equipe classificada em segundo lugar receberá R$2.000,00 a ser dividido igualmente entre seus integrantes. Já a equipe classificada em terceiro lugar receberá R$1.000,00, a ser dividido igualmente entre seus integrantes. Os prêmios são pessoais e serão pagos em até 30 dias úteis após o anúncio dos vencedores, exclusivamente em conta corrente ou poupança.

Batalha de Robôs

Outra oportunidade de aprendizado e troca de experiências que compõe a programação do Latinoware, que será responsável pela temática de tecnologias durante o Festival Iguassu Inova, é o Sumô de Robôs, resultado de uma oficina ministrada no evento e que proporciona aos estudantes a chance de montar um robô guerreiro. “Na oficina os estudantes poderão montar um robô guerreiro em 90 minutos, mesmo sem saber programar. Isso é possível graças à programação por blocos, em que usamos a lógica usando blocos de programação bem ilustrativos, então as crianças conseguem pegar bem fácil e a montagem do robôs é bem simplificada. Os alunos têm que usar chaves de fenda, chave Philips, posicionar os motores e com isso acabam fazendo, testando e melhorando os projetos, o que é bem legal. Então eles aprendem um pouco de elétrica, mecânica e programação”, explica o fundador da Ctrl 3D e professor responsável, Gustavo Henrique de Almeida.

Após a oficina os estudantes têm a oportunidade de participar do sumô ou batalha de robôs. “A batalha de robôs consiste em colocar dois robôs ao mesmo tempo em uma pista em formato circular e um tem que empurrar o outro para fora, ganha aquele que empurrar o outro para fora primeiro. O tempo máximo da luta é de dois minutos. O interessante é que os robôs não tem controle remoto, os alunos não podem tocar ou utilizar um controle para dirigir os robôs. Com sensores os robôs conseguem detectar os adversários e assim atacar ou desviar, isso vai do critério de programação de cada um e eles também conseguem detectar o fim da pista para saberem que estão sendo empurrados para fora e assim desviar. Os alunos que programaram os robôs têm a partir de 6 anos e com a divisão por categoria, pode incluir até a galera que já está na faculdade”, afirma.

Gustavo ressalta ainda que o Latinoware dá destaque ao trabalho realizado em Foz do Iguaçu para todo o Brasil e América Latina. E permite a troca valiosa de experiências entre estudantes que resolveram problemas de formas diferentes.

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