O Masterplan foi apresentado pelo gerente de Infraestrutura e Serviços Gerais, engenheiro Rudi Eduardo Paetzold. Ele explicou que o Masterplan estabelece um planejamento macro para todo o Parque, trazendo diretrizes norteadoras em relação à infraestrutura, edificações, mobilidade e uso e ocupação do solo para os próximos anos.
O trabalho foi elaborado entre janeiro e abril deste ano pela equipe de Infraestrutura e Serviços Gerais, com a participação da equipe do Centro de Competências em Arquitetura e Engenharia e o apoio de outras áreas e centros do Itaipu Parquetec. Após a elaboração, foram feitas rodadas de validação e apresentação ao Conselho Diretor, Conselho Curador e Conselho Fiscal. Agora, foi a oportunidade de apresentação para os habitantes do ecossistema e para toda a sociedade.
“O Masterplan traz todo o planejamento necessário para que possamos garantir um crescimento ordenado e organizado, contribuindo para que o Itaipu Parquetec se torne cada vez mais uma referência como o Parque mais completo em soluções sustentáveis para a transição energética e tecnologias do futuro.”
A Diretora Administrativo-Financeira, Clerione Raquel Herther lembrou que o contrato de comodato do Itaipu Parqutec com a Itaipu Binacional foi renovado no ano passado, o que permite fazer o planejamento de longo prazo ou pelo menos a diretriz de longo prazo.
“Porque temos garantido uma vida bastante longa aqui nesse espaço. O MasterPlan, que, além de ser uma questão física, é uma questão de direcionamento, de sonho e de concretização de um lugar que respira a tecnologia, que respira a inovação e que precisa ser inspirador também na sua na sua parte física, disse.
O documento traz propostas estruturadas em cinco eixos. Um eixo que trata da expansão e novas edificações para o Parque, bastante robustas e tecnológicas. Um segundo eixo que trata do retrofit de edificações existentes, propondo reformas significativas com substituição de soluções, visando um melhor aproveitamento dos espaços atuais, ao mesmo tempo que promove sua atualização tecnológica.
O terceiro eixo, um dos mais ousados do Masterplan, prevê a ampliação da malha cicloviária, o uso de veículos elétricos e autônomos para o transporte interno dos habitantes, drone docks para atividades de entrega e inspeções com drones dentro do Parque, além de prever a construção de um Vert Point para uso de eVTOL’s, sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, popularmente conhecidos como “carros voadores”.
O quarto eixo tratou de espaços específicos, focando em atender as demandas dos habitantes do Parque, coletadas por meio de pesquisas durante a elaboração do documento. Já o quinto eixo, cria um conceito disruptivo e inovador para as novas edificações, chamado de “inteligência cobótica” ou inteligência de robótica colaborativa.
Este conceito de inteligência cobótica propõe que as edificações sejam projetadas e já nasçam com soluções de robótica incorporadas em suas instalações, como robôs para corte de grama, limpeza de espaços, dentre outros. Acredita-se que este novo conceito, criado no Masterplan do Itaipu Parquetec, possui potencial para revolucionar as construções do futuro, além de abrir as portas para criação de um novo e promissor mercado, tendo em vista que ele gera a necessidade de desenvolvimento de soluções para esta finalidade.
