A vereadora Yasmin Hachem (PV) realizou reunião na última segunda-feira, 18 de novembro, com coletivo ambiental, que expressou preocupações em relação às obras de revitalização da Avenida JK. Os problemas envolvem falta de áreas para permeabilidade do solo, impacto em área de preservação e a supressão de diversas árvores que em pouco tempo podem transformar a Avenida em uma via de temperaturas ainda mais elevadas. Diante da situação, a vereadora entrou com três requerimentos na sessão desta terça-feira, 19 de novembro, para convocação dos secretários de Obras, de Planejamento e de Meio Ambiente. Os gestores devem comparecer e apresentar esclarecimentos na Câmara durante a 1ª sessão ordinária do mês de dezembro, marcada para o dia 3.
“Fizemos a reunião para tratar desse problema, mas infelizmente não tivemos representantes nem da secretaria de planejamento, nem da de obras. A partir disso, fizemos convocação via requerimento dos secretários das pastas para que venham na primeira sessão ordinária do mês de dezembro, prevista para 03/12, para tirar todas as dúvidas com relação ao projeto técnico, ao desmatamento, inclusive de áreas de preservação ambiental e outras preocupações que temos com relação a essas obras”, pontuou a vereadora Yasmin Hachem. Outro ponto abordado na reunião, que faz parte do projeto de revitalização da Avenida JK, foi a microbacia do Arroio Jupira, que poderá ser afetada pelas obras.
Participaram da reunião: Luiz Carlos Guimarães, da secretaria de meio ambiente; Tamara Fernanda Díaz Parada, estudante de arquitetura da Unila e integrante do grupo de pesquisa Territórios Interioranos, Paisagens e Povos na América Latina; e Nathalie Husson, ativista ambiental e Fernando Carneiro Pires, também membro do coletivo.
Condenados por maus-tratos a animais não poderão receber auxílio aluguel
Pessoas condenadas por maus-tratos a animais ficarão proibidas de terem auxílio aluguel no município. A nova regra é fruto de projeto de lei (40/2024), de autoria da vereadora Protetora Carol Dedonatti (PSD), durante a sessão desta terça-feira (19/11). Segundo o projeto, considera-se maus-tratos a animais qualquer ato que cause dor, sofrimento ou morte a um animal, incluindo, mas não se limitando a: abandono, agressão física, negligência, abuso sexual, envenenamento, entre outros atos cruéis. A matéria prevê que a vedação imposta pela lei seja a partir da data da condenação definitiva da pessoa por maus-tratos a animais, conforme decisão judicial transitada em julgado.
O intuito do novo regramento é, ao vedar acesso ao auxílio aluguel para pessoas condenadas nesses casos, que se desestimule tais práticas, mostrando que a sociedade repudia esse tipo de comportamento.